quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Como estão os seus amigos?


Depois de alguns dias, Paulo disse a Barnabé: “Vamos voltar e visitar todos os nossos amigos em cada uma das cidades que pregamos a Palavra de Deus. Vamos ver como eles estão” (Atos 15.36 – MSG).
Posso imaginar Paulo fechando a sua agenda de compromissos, guardando-a em uma das gavetas da mesa de seu escritório e falando para Barnabé arrumar as malas para uma nova viagem. Não mais uma viagem missionária, ou para fundar outra igreja na Ásia, mas sim para visitar os amigos que os dois haviam feito nas viagens anteriores.
Impressiona-me a atitude de Paulo e de Barnabé:  interromperam o que estavam fazendo para  investir tempo, dinheiro e sua vida em uma viagem para rever os amigos.
Nesse único versículo, posso observar quatro atitudes, que devemos prezar, para com os  amigos que fizemos.
Primeiro: Eles voltaram. Não se esqueceram das pessoas que o Senhor havia colocado em sua vida. Muitas desses irmãos os acolheram, ajudaram, alimentaram e os supriram em meio às necessidades. Agora eles estavam voltando para revê-los, dar mais um abraço, lembrar dos bons e dos maus momentos e orar juntos
Segundo: Eles tinham vários amigos. É interessante observar que o círculo de amizades deles não estava limitado a só um grupo de pessoas ou só em um lugar, mas sim relacionamentos diversos e em várias cidades.
Terceiro: A Palavra de Deus forma elos de amizades. Quando entregamos a vida a Jesus e passamos a frequentar a igreja, o nosso círculo de relacionamentos e amizades cresce. É muito comum ouvir dos irmãos que, a partir do momento que passaram a se envolver na igreja, conheceram novas pessoas e fizeram amizades.
Quarto: Vamos ver como eles estão. Paulo e Barnabé se importavam com os com os amigos. Para eles, saber como seus irmãos estavam  era tão  importante a ponto de deixarem um pouco as suas atividades para  ir ao encontro dos velhos amigos. As amizades de Paulo e de Barnabé não se limitavam ao Facebook; eram relacionamentos pessoais e laços duradouros.
Hoje, embora tenhamos vários recursos tecnológicos a nosso favor, vivemos de maneira isolada e impessoal. É bem mais fácil enviar um e.mail ou conversar pelas vias hightec do que deslocar-se para ver como o nosso amigo realmente está. Não há nada de mal em usarmos esses recursos,  mas há momentos em  que nada pode substituir um abraço ou ouvir o nosso amigo, conversar, saber de suas necessidades e de suas conquistas, pessoalmente.
É muito bom ter amigos. É muito bom (re)encontrá-los.
Autoria do Texto: Carlos Barabás
 

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